Não seria uma festa tradicional de debutante. Para essa festa, Maria do Rosário não precisaria se preocupar com o vestido. Nem com buffet ou cake designers para os bolinhos. Banda ou DJs. Decoração. Fotografias. Nem mesmo lembrancinhas. Nada disso. Mas havia uma condição essencial para que tudo desse certo – outro tipo de planejamento.
Por um ano ela se preparou para o rito de passagem. Com a chegada da aposentadoria, pôde se apresentar à sociedade. Começara uma nova fase de vida. Sessenta anos, um début.
O tempo transcorrido após sua estréia ainda é pouco. Ela diz, no entanto, que está tendo uma renovação de corpo e alma. Faz cursos. Novos amigos. Conquistas pessoais. Continua amadurecendo. Está mais seletiva. Não se chateia com bobagens. Tem curiosidade pela vida.
Será sempre assim? O futuro dirá.
Foi em um desses coquetéis. Aliás, uma senhora semana de coquetéis. A Helena e eu olhamos para a autora. Bom ter ido. Ela autografava feliz, plena. À minha frente, também Helena estava alegre. Novos planos. Lanos. Lena. Percebemos naquela noite. Todas nós temos ”L” no nome: a HeLena, a Maria HeLena, a Leonor, a Liane, a MaríLia, a ÂngeLa. Cabia um BLog: para pubLicar o vem da Oficina e mais. Hora de faLar tudo, sem censor, sem juízo. Aqui vaLe a Literatura e o respeito ao Leitor.
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