sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vem comigo, de Maria Helena Balen


Vem comigo
deitar na areia molhada
escrever nosso nome
dentro de um coração.
Vem comigo
além da arrebentação
sem prancha
sem medo
só diversão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O caxiense Luís Antônio Giron entrevista Umberto Eco pela Revista Época

Sempre fui fã convicta da mãe e do filho. Que são? Loraine e Luís Antônio Giron. Desta vez, o filho entrevistou, pela Revista Época, ninguém menos que Umberto Eco. E que entrevista deliciosa Luis Antônio consegue fazer com o escritor de 80 anos.

Mais:

Na mesma edição da Revista Época. O Sertanejo Universitário Michel Teló. Incrivel o que faz o marketing bem feito. 
Alguém lembra do antigo chinelo Havaianas e a grande campanha de marketing a que foi submetido? Quase ninguém. Tanto que hoje ninguém chama aquele horrível calçado de borracha de chinelo e sim de "sandália" Havaianas. A única diferença é o desenho que tem por fora, mas continua desconfortável para o usuário e barata para fabricar.  Se antes só os paupérrrimos a usavam como última opção, hoje é aceita por todas as classes sociais. Quem gosta de marketing, estude o case da Havaianas. Lindo de ver! Um case vencedor! Assim vai entender melhor o inexplicável. Não é o fim do mundo. Ainda existe música boa no pai e ainda existem bons músicos. O case da Havaianas explica como um sujeito de nome Michel Teló surge e conquista espaço no mundo. É algo assim: a fabricante de "Michel Teló" usou as ferramentas apropriadas para o mercado cultural e muito bem direcionadas ao público-alvo que deseja atingir. Agora, depende do mercado norte-americano saber se esse rapaz é descartável ou não. Se não, vai bombar no mundo. E precisa disso logo. Já está com trinta anos. Leia-se nas entrelinhas da entrevista da Época: o produto parece bem consciente que tem um fabricante por trás. Gosto da revista. Mesmo nas entrevistas pagas, vc percebe a diferença e consegue ler as entrelinhas sem se esforçar demais.   

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Apagou a luz, de Maria Helena Balen

Apagou a luz.
O filme começou.
E a minha mão?
Por que não pegas a minha mão?
Tentáculos soltos,
inconformados,
frios.