segunda-feira, 30 de julho de 2012

Parabéns, francesinha Marília!

Vitória francesa das meninas de serra! Que beleza, hein, Marília? A nossa francesinha classificou entre seis mil no mundo inteiro. Uma delícia isso! E viva a literatura! Parabéns a todas!É só visitar o endereço abaixo para saber do que estamos falando!
Lista de Classificação 2012

Prêmio AGES

Foi isso. Meu livro Hiperestesia ganhou o Prêmio AGES, narrativa longa. O que é isso? É o máximo! É super! Feliz, feliz! É o prêmio da Associação Gaúcha de Escritores. Foi inesperado,foi legal, foi o máximo!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Era uma vez uma bruxa malvada que comia notícias para ninguém mais saber de nada...., por Ângela Broilo

Era uma vez uma bruxa muito malvada. Ela se alimentava de notícias escandalosas. Para ela, quando maior o bandido, mais gostosa a comidinha. E quando mais ela comia, tanto mais a gente esquecia. Lembra daquele caso de nome bonito, a Operação Satyagraha um termo usado pelo pacifista indiano Mahatma Gandhi durante sua campanha pela independência da Índia. Em sânscrito,Satya significa 'verdade' e agraha que queria dizer 'firmeza'. Assim, Satyagraha é a 'firmeza na verdade', ou 'firmeza da verdade'. Satyagraha significava o princípio da não-agressão, ou uma forma não-violenta de protesto, como um meio de revolução. Satyagraha também é traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade". Ali, a Polícia prendeu bandidos pesados, entre eles aquele bandidão banqueiro chamado Daniel Dantas. Pois é... esse caso está sob segredo da Polícia Federal, o Exército... ninguém pode contar nadinha senão tem o pescoço cortado. Aconteceu agorinha mesmo, em 2004. A bruxa engoliu tudo. O cara que conseguiu pescar os bandidos todos o Protógenes não sei que fim levou... espero que esteja vivo e com os neurônios em ordem, o Protógenes Queiroz, Protógenes foi informado absurdamente afastado, por telefone - decisão do diretor-geral da Polícia Federai – o mesmo deve ter ocorrido com toda a equipe dele, não duvido. E o Tarso não é mais ministro, era na época, hoje é governador do RS. Quem quiser dar uma de Ulisses que vá em busca de informações. Que os deuses do Olimpo o ajudem. Será que o caso do Dr. Arpini e o Hospital de São Leopoldo vai acabar do mesma forma? Bom... Perto disso é café pequeno, mas a bruxa tem um tremendo apetite. Não importa se for apenas sobremesa. O se sabe é que a Bruxa adora inventar fatos mentirosos para desviar atenção. Depois, desmente a si mesma, claro! Mas quem lê uma manchete, nunca tem tempo para ir a fundo no desmentido, lá dentro, do jornal. Essa malvada cutuca onde mais dói! É ali! Na honra do homem honesto. Outras vezes, na própria vida. Mais fácil assim. Acidente de carro, matar a mamãe! Será que foi um sonho? Nos velhos tempos, aqueles de outrora, os reis malditos, os que congelam hoje no inferno de Dante, adoravam cortar a língua de gente que falava demais. O dr. Arpini teve apenas o braço cortado. Espero que tenha sido um corte pequeno, que não afete seus movimentos para o trabalho.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Leituras nas Férias ou...Umberto Eco e Paula Mclain, de Marília Galvão

Em seu último livro, O Cemitério de Praga, Umberto Eco nos apresenta um romance cujos personagens existiram realmente e fizeram o que lhes é atribuído – Sigmund Freud, Ippolito Nievo, Garibaldi, dentre outros , em uma trama envolvente. Umberto afirma que o protagonista da história, Simone Simonini, é a única figura inventada e que, por esse motivo, passa também a existir. Interessante, não? Já a autora Paula Mclain, em sua obra intitulada Casados com Paris, aborda a história verdadeira de amor e traição do jovem casal Hemingway, nos anos de 1920, porém sob o ponto de vista de Hadley Richardson, primeira esposa de Hemingway, a esposa de Paris, como diziam.Também fiel aos fatos, como pano de fundo há a convivência com personagens reais da época – Gertrude Stein, Ezra Pound, Scott e Zelda Fitzgerald. Nas duas obras foi utilizado o mesmo recurso, ficção porque narradas pelo ponto de vista do protagonista, real ou não. Em literatura já se viu de tudo, mas parece-me que esses autores exploraram um novo veio – o como. Que “sacada”!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Viva Leandro!, por Ângela Broilo

Viva, Leandro! Mais uma conquista do colega de academia, poeta, metalúrgico, esse ano do sindicato, um dos caras mais esforçados que conheço. Fome de cultura, aquela que só os poetas de verdade têm. Nunca acreditei muito nas cartas de Rilke, até que conheci o Leandro. Aí fiquei pensando... talvez aquele alemão boa-vida tivesse certa razão. Quem sabe...



sábado, 3 de março de 2012

O bom mesmo é escrever. Gente que faz é motivação, de Ângela Broilo

         Muito Legal! Agora a AGES atualizou o blog. Lá está meu nome na área de sócios. Na primeira página, a caxiense Helô Bacichette na diretoria. Como ela, tem gente que faz. Faz e acontece. A Helô ( hein?)  e uma presidência que promete.
         Aqui a presidente Marilene e a Alice na Academia Caxiense de Letras, que completa meio século de vida. Os fortes.
         É muito bom participar do mundo com pessoas que gostam de áreas afins. Impossível citar a todos.
         Sem citar o nome, vai.
        - Tem uma dessas pessoas que soube fazer da poesia algo importante aqui em Caxias. Não é assim em outras cidades. Isso é grande!
        - Outro criou um prêmio que antes não existia.
        - E a moça que fez uma exposição de obras de arte - inclusive o coquetel - com vários pintores importantes, absolutamente sozinha, sem ganhar nada com isso?
        - E alguns... ah!... alguns escrevem tão bem que me deixam feliz! Como gosto de saber e sentir e ler quem escreve delícias e que é daqui e pertence mais ou menos à minha geração ou a gerações anteriores ou posteriores? Isso é motivação. Pessoas que estão vivas enquanto eu vivo. No filme Meia Noite em Paris, Woody Allen coloca Hemminguay dizendo que o escritor é invejoso. Também já li que os escritores portugueses são invejosos... Não acredito nisso. Talvez quisesse se referir aos escritores que não quissessem mostrar ou falar de sua obra antes de pronta. Senão as idéias fogem. Também já me falaram que os pintores são invejosos, assim como os músicos... Como teria surgido a bossa nova se os músicos fossem invejosos? E os movimentos artísticos? Não creio que o artísta seja invejoso. Talvez o talento de alguns provoque inveja, mas isso ocorre em todas as áreas. Bons cirurgiões são muito invejados. Grandes arquitetos, os melhores esportistas, modelos de passarela são tão invejadas que devem cuidar de sua integridade física. Creio que a inveja não está em uma só área mas em todas elas. Talvez na arte exista mais admiração que inveja. O que é muito diferente. Na admiração, você quer aprender com os bons os melhores e os grandes de sua área sabem ter a generosidade de escolher a quem ensinar. É a lei da vida. O talento merece ser estimulado, senão você não serviu para nada. 
         Esses dias o mestre olhou olhos pequenos e me disse baixinho: o bom mesmo é escrever, não é? O resto... Nem continuou...
         Creio ser dessa turma. O bom mesmo é quando consigo escrever uma frase que sei está boa... o resto é confete, é beijo de uma noite só, é paixão que acaba, amor de verdade é aquela frasesinha que vem de dentro e você sabe...  veio diferente, veio assim com arte, a sua arte, mesmo que sejam poucas... mesmo que sejam loucas... você percebe... está boa demais. E é só sua. E pode agitar de leve uma alma madura, não importa a idade. Mas mexe na atenção do leitor como aroma de hortelã, sacode a  atenção distraída entre o livro, a Internet, a televisão... e por um tempinho ganha o livro. Ele entra sem bater na porta. É um murro. Você sabia disso quando aquele frase apareceu e seus lábios sorriram quase sem querem.
        Isso que quer dizer: O bom mesmo é escrever... É o buscar o nocaute naquele frasezinha louca de boa... O resto... Não precisa falar. Corta. Corta tudo que for resto. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vem comigo, de Maria Helena Balen


Vem comigo
deitar na areia molhada
escrever nosso nome
dentro de um coração.
Vem comigo
além da arrebentação
sem prancha
sem medo
só diversão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O caxiense Luís Antônio Giron entrevista Umberto Eco pela Revista Época

Sempre fui fã convicta da mãe e do filho. Que são? Loraine e Luís Antônio Giron. Desta vez, o filho entrevistou, pela Revista Época, ninguém menos que Umberto Eco. E que entrevista deliciosa Luis Antônio consegue fazer com o escritor de 80 anos.

Mais:

Na mesma edição da Revista Época. O Sertanejo Universitário Michel Teló. Incrivel o que faz o marketing bem feito. 
Alguém lembra do antigo chinelo Havaianas e a grande campanha de marketing a que foi submetido? Quase ninguém. Tanto que hoje ninguém chama aquele horrível calçado de borracha de chinelo e sim de "sandália" Havaianas. A única diferença é o desenho que tem por fora, mas continua desconfortável para o usuário e barata para fabricar.  Se antes só os paupérrrimos a usavam como última opção, hoje é aceita por todas as classes sociais. Quem gosta de marketing, estude o case da Havaianas. Lindo de ver! Um case vencedor! Assim vai entender melhor o inexplicável. Não é o fim do mundo. Ainda existe música boa no pai e ainda existem bons músicos. O case da Havaianas explica como um sujeito de nome Michel Teló surge e conquista espaço no mundo. É algo assim: a fabricante de "Michel Teló" usou as ferramentas apropriadas para o mercado cultural e muito bem direcionadas ao público-alvo que deseja atingir. Agora, depende do mercado norte-americano saber se esse rapaz é descartável ou não. Se não, vai bombar no mundo. E precisa disso logo. Já está com trinta anos. Leia-se nas entrelinhas da entrevista da Época: o produto parece bem consciente que tem um fabricante por trás. Gosto da revista. Mesmo nas entrevistas pagas, vc percebe a diferença e consegue ler as entrelinhas sem se esforçar demais.   

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Apagou a luz, de Maria Helena Balen

Apagou a luz.
O filme começou.
E a minha mão?
Por que não pegas a minha mão?
Tentáculos soltos,
inconformados,
frios.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Traição Platônica, de Marília Galvão

                Ela fora à capital para um Congresso.
               Na primeira manhã, ao acordar, observou algo, um detalhe, o qual se tornaria objeto de curiosidade, indagações e pensamentos nos próximos dias.    
                Ao abrir a janela, para verificar o tempo, constatou o paredão de fundos de um edifício residencial em divisa com o hotel. O olhar vagou e fixou-se em um ponto quatro andares abaixo. Uma janela sem cortinas. No interior, parte de um quarto, o armário, uma tevê e, na cama, até aonde o campo de visão permitia, o tal detalhe que a intrigara : uma perna masculina descoberta até o joelho. Aquilo despertara em sua mente algo indefinido. Pensaria depois no que sentiu. Foi tomar o café da manhã. Teria um dia de palestras.
                Na volta do café, mais uma olhadinha. Ele mudara de posição. O sol agora atingia a cama e a perna. Começaram as conjeturas: o sol não o incomoda ?- por que dorme até tarde ?  Hum! A perna e o pé são bem formados, quanto ao resto, deve haver uma harmonia. Os cabelos podem ser castanhos. E os olhos?
              À noite, ao retornar ao hotel, foi espiar pela janela, com a luz apagada, cautelosa. Não queria ser descoberta. Enquanto segredo o encanto perduraria. Desta vez as duas pernas estavam visíveis, com os pés cruzados, na penumbra da tevê. Ele assistia a um concerto, uma orquestra. Do que mais ele gosta? O que ele faz?
             Nos dias seguintes, a observação tornou-se um ritual. Chegou a discutir consigo mesma sobre a posição do quarto dele, se norte, ou sul. Até foi à rua para esclarecer essa dúvida. A imaginação precisava de informações. Constatou que o quarto do “rapaz ?” ficava a leste, lógico, o sol entrava por aquela janela indiscreta nas  manhãs.
             Algumas das suposições tornaram-se certezas. Morava só. Gostava de assistir tevê. Um laptop aparecia aos pés da cama. Era organizado. Durante o dia a cama ficava arrumada e não havia coisas espalhadas pelo quarto. O que vestia para dormir? Só dava para ver as pernas. Cuecas? Talvez um pijama curto. Ou...nada. Teria algum amor? Seria daqueles que só querem transar ou um dos que gostam de romance?
             Um dia, bateu umas fotos daquela perna. Refletiu sobre isso, por que a visão de uma perna de homem  mexera tanto com ela, e o que faria com essa nova consciência despertada?    
             Em seus devaneios, muitas questões ficaram sem resposta.. Uma coisa era certa, ela havia mudado. 
             Mas, como tudo passa na vida, o Congresso também chegou ao fim. No último dia, não vira mais a perna dele.Por certo, ele nunca saberá do arrebatamento que provocou em uma desconhecida. 
             Na volta, o marido lhe diz:
             - Querida, tirei o chip e mandei revelar as fotos do Congresso.
             - Oh!Meu Deus! Será que deletei as fotos da perna?

Obs;: Crônica vencedora do Concurso Interno da Academia Caxiense de Letras 2011.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Subject: HOMENAGEM À DANIELLE MITTERRAND por ADOLFO PÉREZ ESQUIVEL (PRÊMIO NOBEL DA PAZ), post de Ângela Broilo

     De tudo que passa pela Internet, existe o que deve ficar. Para saber o que, basta entender se está vindo
de alguém que vc respeita e se provoca ou não lágrimas ou risos em você. Este aqui cumpre com os conceitos que tenho. O que nada tem a ver com publicação no blog das Seis. Mas gostaria de dividir com minhas cinco amigas e com nossos amigos que, por vezes passam aqui, pelo conteúdo que trás. Além disso, chove lá fora. Minha cachorra ía passear e me olha quase chorando. Sei que conhece o odor da chuva e tem a noção exata do prazer adiado. Somos duas em lágrimas por motivos diferentes. Ou talvez... não tão diferentes assim. É isso.

Subject.: Que mulher linda ela era!

Meus Amigos:
Com Carinho envio esta Homenagem do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel à sua Amiga Danielle Mitterrrand.
Tenho Orgulho, Profunda Admiração por Danielle MITTERRAND, esta MULHER FRANCESA CORAJOSA, AUTÊNTICA, INTELIGENTÍSSIMA, DIGNA, TRABALHADEIRA, , GENEROSA INDOMÁVEL, INCORRUPTÍVEL, AMOROSA, REALISADORA DE SONHOS AMBICIOSOS E BENÉFICOS PARA A HUMANIDADE, . “Nascida Danielle Gouze, em 29 de outubro de 1924, em Verdun (perto da fronteira com a Alemanha), ela foi politicamente ativa desde a juventude, e aos 17 anos aderiu à Resistência antinazista, onde conheceu François Mitterrand”.
Abraço Franco-mineiro e Cuidadoso, Aléssia DUCASSE.
À querida amiga Danielle Mitterrand. 
Mensagem de Adolfo Pérez Esquivel – 26/11/2011
Morreu nesta semana semana,  
Danielle Mitterrand,
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhERbVOAl12SSmk4JSKC9WcEB1xfbjpEw60wNNpkPAhkieXVG0oDzL4_qMEl_5CDAGYNapW3hxJ1aO-di9C9pAyiYpAkamzaxmd0Oiio41xvAwX5BlJBXQJ0CQuxvOa8UimxZy2xHOmFM22/s400/DM.jpgreconhecida internacionalmente pelo seu trabalho de militante de esquerda, pela defesa dos povos do terceiro mundo e campanhas internacionais, entre outras, como o direito à água como um bem público. (Também era Médica Humanitária).
Nascida Danielle Gouze, em 29 de outubro de 1924, em Verdun (perto da fronteira com a Alemanha), ela foi politicamente ativa desde a juventude, e aos 17 anos aderiu à Resistência antinazista, onde conheceu François Mitterrand.
O argentino Adolfo Pérez Esquivel
, prêmio Nobel da Paz, um dos muitos amigos de Danielle Mitterrand, lhe dedicou uma mensagem.
Eis a mensagem.
À querida amiga Danielle Mitterrand: Militante da Vida
Decidiste partir para outros horizontes em vez de ficar junto ao povo com sua solidariedade e o seu apoio incansável, lutando pelas causas justas nos caminhos da libertação.
Forjaste espaços solidários através da France-Libertès, que completou 25 anos, que iluminou e encorajou grupos e movimentos sociais que encontraram em tua pessoa afeto e fraternidade para continuar tecendo a tela da esperança, firme e solidária na luta contra os totalitarismos e as ditaduras militares que sofremos na América Latina e em outras partes do mundo.
Encontramos-te nos caminhos acompanhando e reivindicando os direitos dos povos como os curdos, os sauris, na Ásia, entre outros.
Tua experiência de vida te levou à resistência contra o nazismo e à luta pela libertação da França, no qual foi temperando o seu espírito e o desejo de liberdade.
Lembro dos encontros em Paris e de sua permanente preocupação e solidariedade com as crianças do mundo e conseguimos assim construir a Aldeia de Jovens para a Paz na Argentina. Tivemos a alegria de sua presença e a partilha de momentos maravilhosos. Vimos a realização de uma obra da qual foste iniciadora, com sonhos que hoje são realidade.
Teu compromisso com a Verdade e a Justiça te levou à Ex-ESMA – Escola Mecânica da Armada, por onde passaram milhares de compatriotas prisioneiros, torturados, sequestrados e desaparecidos na Argentina, crianças também sequestradas e desaparecidas, lugar de onde levavam os prisioneiros para os voos da morte.
Esteve conosco acompanhando a dor e a resistência de um povo. 
Acompanhou-nos no caminho percorrido pela atual presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.
Quando te perguntamos se estavas cansada, tua reposta foi, “estou reservando energias para continuar”. Tua permanente preocupação com o meio ambiente, a democratização da terra e dos recursos e bens da humanidade, como a água que deve ser preservada da ambição dos poderosos e defendido como um direito vital para a vida planetária, essa luta foi um dos grandes temas de sua vida, que devemos continuar defendendo.
Quantas lembranças e memórias partilhadas nessa caminhada da vida! Tinha capacidade de cruzar fronteiras e abraçar irmãos e irmãs na luta para derrubar os muros da intolerância, da opressão e reivindicar os direitos de todos e de todas, superar os individualismos e pensar em todos nós, sem interesses, com essa grandeza de espírito e de consciência crítica e de valores.
Querida Danielle, não lhe dizemos adeus porque sabemos que “está recuperando energias para continuar o caminho”, e onde quer que se encontre lhe damos um forte abraço.
Adolfo Pérez Esquivel
Buenos Aires, 22 de novembre de 2011


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Listas de Natal, por Angela Broilo

Listas, listas, listas
Natal
Fosse apenas comemoração... Ah!
Uma vez ouvi: tudo que é bom dá trabalho.
Tem certa sabedoria nisso.
Listar no lugar comum das frases sábias.