Foi em um desses coquetéis. Aliás, uma senhora semana de coquetéis. A Helena e eu olhamos para a autora. Bom ter ido. Ela autografava feliz, plena. À minha frente, também Helena estava alegre. Novos planos. Lanos. Lena. Percebemos naquela noite. Todas nós temos ”L” no nome: a HeLena, a Maria HeLena, a Leonor, a Liane, a MaríLia, a ÂngeLa. Cabia um BLog: para pubLicar o vem da Oficina e mais. Hora de faLar tudo, sem censor, sem juízo. Aqui vaLe a Literatura e o respeito ao Leitor.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Leituras nas Férias ou...Umberto Eco e Paula Mclain, de Marília Galvão
Em seu último livro, O Cemitério de Praga, Umberto Eco nos apresenta um romance cujos personagens existiram realmente e fizeram o que lhes é atribuído – Sigmund Freud, Ippolito Nievo, Garibaldi, dentre outros , em uma trama envolvente. Umberto afirma que o protagonista da história, Simone Simonini, é a única figura inventada e que, por esse motivo, passa também a existir. Interessante, não?
Já a autora Paula Mclain, em sua obra intitulada Casados com Paris, aborda a história verdadeira de amor e traição do jovem casal Hemingway, nos anos de 1920, porém sob o ponto de vista de Hadley Richardson, primeira esposa de Hemingway, a esposa de Paris, como diziam.Também fiel aos fatos, como pano de fundo há a convivência com personagens reais da época – Gertrude Stein, Ezra Pound, Scott e Zelda Fitzgerald.
Nas duas obras foi utilizado o mesmo recurso, ficção porque narradas pelo ponto de vista do protagonista, real ou não.
Em literatura já se viu de tudo, mas parece-me que esses autores exploraram um novo veio – o como.
Que “sacada”!
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