Foi em um desses coquetéis. Aliás, uma senhora semana de coquetéis. A Helena e eu olhamos para a autora. Bom ter ido. Ela autografava feliz, plena. À minha frente, também Helena estava alegre. Novos planos. Lanos. Lena. Percebemos naquela noite. Todas nós temos ”L” no nome: a HeLena, a Maria HeLena, a Leonor, a Liane, a MaríLia, a ÂngeLa. Cabia um BLog: para pubLicar o vem da Oficina e mais. Hora de faLar tudo, sem censor, sem juízo. Aqui vaLe a Literatura e o respeito ao Leitor.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Parabéns, francesinha Marília!
Vitória francesa das meninas de serra! Que beleza, hein, Marília? A nossa francesinha classificou entre seis mil no mundo inteiro. Uma delícia isso! E viva a literatura! Parabéns a todas!É só visitar o endereço abaixo para saber do que estamos falando!
Lista de Classificação 2012
Lista de Classificação 2012
Prêmio AGES
Foi isso. Meu livro Hiperestesia ganhou o Prêmio AGES, narrativa longa. O que é isso? É o máximo! É super! Feliz, feliz! É o prêmio da Associação Gaúcha de Escritores. Foi inesperado,foi legal, foi o máximo!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Era uma vez uma bruxa malvada que comia notícias para ninguém mais saber de nada...., por Ângela Broilo
Era uma vez uma bruxa muito malvada. Ela se alimentava de notícias escandalosas. Para ela, quando maior o bandido, mais gostosa a comidinha. E quando mais ela comia, tanto mais a gente esquecia. Lembra daquele caso de nome bonito, a Operação Satyagraha um termo usado pelo pacifista indiano Mahatma Gandhi durante sua campanha pela independência da Índia. Em sânscrito,Satya significa 'verdade' e agraha que queria dizer 'firmeza'. Assim, Satyagraha é a 'firmeza na verdade', ou 'firmeza da verdade'. Satyagraha significava o princípio da não-agressão, ou uma forma não-violenta de protesto, como um meio de revolução. Satyagraha também é traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade".
Ali, a Polícia prendeu bandidos pesados, entre eles aquele bandidão banqueiro chamado Daniel Dantas. Pois é... esse caso está sob segredo da Polícia Federal, o Exército... ninguém pode contar nadinha senão tem o pescoço cortado. Aconteceu agorinha mesmo, em 2004. A bruxa engoliu tudo. O cara que conseguiu pescar os bandidos todos o Protógenes não sei que fim levou... espero que esteja vivo e com os neurônios em ordem, o Protógenes Queiroz, Protógenes foi informado absurdamente afastado, por telefone - decisão do diretor-geral da Polícia Federai – o mesmo deve ter ocorrido com toda a equipe dele, não duvido. E o Tarso não é mais ministro, era na época, hoje é governador do RS. Quem quiser dar uma de Ulisses que vá em busca de informações. Que os deuses do Olimpo o ajudem.
Será que o caso do Dr. Arpini e o Hospital de São Leopoldo vai acabar do mesma forma? Bom... Perto disso é café pequeno, mas a bruxa tem um tremendo apetite. Não importa se for apenas sobremesa.
O se sabe é que a Bruxa adora inventar fatos mentirosos para desviar atenção. Depois, desmente a si mesma, claro! Mas quem lê uma manchete, nunca tem tempo para ir a fundo no desmentido, lá dentro, do jornal. Essa malvada cutuca onde mais dói! É ali! Na honra do homem honesto. Outras vezes, na própria vida. Mais fácil assim. Acidente de carro, matar a mamãe!
Será que foi um sonho? Nos velhos tempos, aqueles de outrora, os reis malditos, os que congelam hoje no inferno de Dante, adoravam cortar a língua de gente que falava demais. O dr. Arpini teve apenas o braço cortado. Espero que tenha sido um corte pequeno, que não afete seus movimentos para o trabalho.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Leituras nas Férias ou...Umberto Eco e Paula Mclain, de Marília Galvão
Em seu último livro, O Cemitério de Praga, Umberto Eco nos apresenta um romance cujos personagens existiram realmente e fizeram o que lhes é atribuído – Sigmund Freud, Ippolito Nievo, Garibaldi, dentre outros , em uma trama envolvente. Umberto afirma que o protagonista da história, Simone Simonini, é a única figura inventada e que, por esse motivo, passa também a existir. Interessante, não?
Já a autora Paula Mclain, em sua obra intitulada Casados com Paris, aborda a história verdadeira de amor e traição do jovem casal Hemingway, nos anos de 1920, porém sob o ponto de vista de Hadley Richardson, primeira esposa de Hemingway, a esposa de Paris, como diziam.Também fiel aos fatos, como pano de fundo há a convivência com personagens reais da época – Gertrude Stein, Ezra Pound, Scott e Zelda Fitzgerald.
Nas duas obras foi utilizado o mesmo recurso, ficção porque narradas pelo ponto de vista do protagonista, real ou não.
Em literatura já se viu de tudo, mas parece-me que esses autores exploraram um novo veio – o como.
Que “sacada”!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Viva Leandro!, por Ângela Broilo
Viva, Leandro! Mais uma conquista do colega de academia, poeta, metalúrgico, esse ano do sindicato, um dos caras mais esforçados que conheço. Fome de cultura, aquela que só os poetas de verdade têm. Nunca acreditei muito nas cartas de Rilke, até que conheci o Leandro. Aí fiquei pensando... talvez aquele alemão boa-vida tivesse certa razão. Quem sabe...
sábado, 3 de março de 2012
O bom mesmo é escrever. Gente que faz é motivação, de Ângela Broilo
Muito Legal! Agora a AGES atualizou o blog. Lá está meu nome na área de sócios. Na primeira página, a caxiense Helô Bacichette na diretoria. Como ela, tem gente que faz. Faz e acontece. A Helô ( hein?) e uma presidência que promete.
Aqui a presidente Marilene e a Alice na Academia Caxiense de Letras, que completa meio século de vida. Os fortes.
É muito bom participar do mundo com pessoas que gostam de áreas afins. Impossível citar a todos.
Sem citar o nome, vai.
- Tem uma dessas pessoas que soube fazer da poesia algo importante aqui em Caxias. Não é assim em outras cidades. Isso é grande!
- Outro criou um prêmio que antes não existia.
- E a moça que fez uma exposição de obras de arte - inclusive o coquetel - com vários pintores importantes, absolutamente sozinha, sem ganhar nada com isso?
- E alguns... ah!... alguns escrevem tão bem que me deixam feliz! Como gosto de saber e sentir e ler quem escreve delícias e que é daqui e pertence mais ou menos à minha geração ou a gerações anteriores ou posteriores? Isso é motivação. Pessoas que estão vivas enquanto eu vivo. No filme Meia Noite em Paris, Woody Allen coloca Hemminguay dizendo que o escritor é invejoso. Também já li que os escritores portugueses são invejosos... Não acredito nisso. Talvez quisesse se referir aos escritores que não quissessem mostrar ou falar de sua obra antes de pronta. Senão as idéias fogem. Também já me falaram que os pintores são invejosos, assim como os músicos... Como teria surgido a bossa nova se os músicos fossem invejosos? E os movimentos artísticos? Não creio que o artísta seja invejoso. Talvez o talento de alguns provoque inveja, mas isso ocorre em todas as áreas. Bons cirurgiões são muito invejados. Grandes arquitetos, os melhores esportistas, modelos de passarela são tão invejadas que devem cuidar de sua integridade física. Creio que a inveja não está em uma só área mas em todas elas. Talvez na arte exista mais admiração que inveja. O que é muito diferente. Na admiração, você quer aprender com os bons os melhores e os grandes de sua área sabem ter a generosidade de escolher a quem ensinar. É a lei da vida. O talento merece ser estimulado, senão você não serviu para nada.
Esses dias o mestre olhou olhos pequenos e me disse baixinho: o bom mesmo é escrever, não é? O resto... Nem continuou...
Creio ser dessa turma. O bom mesmo é quando consigo escrever uma frase que sei está boa... o resto é confete, é beijo de uma noite só, é paixão que acaba, amor de verdade é aquela frasesinha que vem de dentro e você sabe... veio diferente, veio assim com arte, a sua arte, mesmo que sejam poucas... mesmo que sejam loucas... você percebe... está boa demais. E é só sua. E pode agitar de leve uma alma madura, não importa a idade. Mas mexe na atenção do leitor como aroma de hortelã, sacode a atenção distraída entre o livro, a Internet, a televisão... e por um tempinho ganha o livro. Ele entra sem bater na porta. É um murro. Você sabia disso quando aquele frase apareceu e seus lábios sorriram quase sem querem.
Isso que quer dizer: O bom mesmo é escrever... É o buscar o nocaute naquele frasezinha louca de boa... O resto... Não precisa falar. Corta. Corta tudo que for resto.
Aqui a presidente Marilene e a Alice na Academia Caxiense de Letras, que completa meio século de vida. Os fortes.
É muito bom participar do mundo com pessoas que gostam de áreas afins. Impossível citar a todos.
Sem citar o nome, vai.
- Tem uma dessas pessoas que soube fazer da poesia algo importante aqui em Caxias. Não é assim em outras cidades. Isso é grande!
- Outro criou um prêmio que antes não existia.
- E a moça que fez uma exposição de obras de arte - inclusive o coquetel - com vários pintores importantes, absolutamente sozinha, sem ganhar nada com isso?
- E alguns... ah!... alguns escrevem tão bem que me deixam feliz! Como gosto de saber e sentir e ler quem escreve delícias e que é daqui e pertence mais ou menos à minha geração ou a gerações anteriores ou posteriores? Isso é motivação. Pessoas que estão vivas enquanto eu vivo. No filme Meia Noite em Paris, Woody Allen coloca Hemminguay dizendo que o escritor é invejoso. Também já li que os escritores portugueses são invejosos... Não acredito nisso. Talvez quisesse se referir aos escritores que não quissessem mostrar ou falar de sua obra antes de pronta. Senão as idéias fogem. Também já me falaram que os pintores são invejosos, assim como os músicos... Como teria surgido a bossa nova se os músicos fossem invejosos? E os movimentos artísticos? Não creio que o artísta seja invejoso. Talvez o talento de alguns provoque inveja, mas isso ocorre em todas as áreas. Bons cirurgiões são muito invejados. Grandes arquitetos, os melhores esportistas, modelos de passarela são tão invejadas que devem cuidar de sua integridade física. Creio que a inveja não está em uma só área mas em todas elas. Talvez na arte exista mais admiração que inveja. O que é muito diferente. Na admiração, você quer aprender com os bons os melhores e os grandes de sua área sabem ter a generosidade de escolher a quem ensinar. É a lei da vida. O talento merece ser estimulado, senão você não serviu para nada.
Esses dias o mestre olhou olhos pequenos e me disse baixinho: o bom mesmo é escrever, não é? O resto... Nem continuou...
Creio ser dessa turma. O bom mesmo é quando consigo escrever uma frase que sei está boa... o resto é confete, é beijo de uma noite só, é paixão que acaba, amor de verdade é aquela frasesinha que vem de dentro e você sabe... veio diferente, veio assim com arte, a sua arte, mesmo que sejam poucas... mesmo que sejam loucas... você percebe... está boa demais. E é só sua. E pode agitar de leve uma alma madura, não importa a idade. Mas mexe na atenção do leitor como aroma de hortelã, sacode a atenção distraída entre o livro, a Internet, a televisão... e por um tempinho ganha o livro. Ele entra sem bater na porta. É um murro. Você sabia disso quando aquele frase apareceu e seus lábios sorriram quase sem querem.
Isso que quer dizer: O bom mesmo é escrever... É o buscar o nocaute naquele frasezinha louca de boa... O resto... Não precisa falar. Corta. Corta tudo que for resto.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Vem comigo, de Maria Helena Balen
Vem
comigo
deitar na
areia molhada
escrever
nosso nome
dentro de
um coração.
Vem
comigo
além da
arrebentação
sem
prancha
sem medo
só diversão.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
O caxiense Luís Antônio Giron entrevista Umberto Eco pela Revista Época
Sempre fui fã convicta da mãe e do filho. Que são? Loraine e Luís Antônio Giron. Desta vez, o filho entrevistou, pela Revista Época, ninguém menos que Umberto Eco. E que entrevista deliciosa Luis Antônio consegue fazer com o escritor de 80 anos.
Mais:
Na mesma edição da Revista Época. O Sertanejo Universitário Michel Teló. Incrivel o que faz o marketing bem feito.
Alguém lembra do antigo chinelo Havaianas e a grande campanha de marketing a que foi submetido? Quase ninguém. Tanto que hoje ninguém chama aquele horrível calçado de borracha de chinelo e sim de "sandália" Havaianas. A única diferença é o desenho que tem por fora, mas continua desconfortável para o usuário e barata para fabricar. Se antes só os paupérrrimos a usavam como última opção, hoje é aceita por todas as classes sociais. Quem gosta de marketing, estude o case da Havaianas. Lindo de ver! Um case vencedor! Assim vai entender melhor o inexplicável. Não é o fim do mundo. Ainda existe música boa no pai e ainda existem bons músicos. O case da Havaianas explica como um sujeito de nome Michel Teló surge e conquista espaço no mundo. É algo assim: a fabricante de "Michel Teló" usou as ferramentas apropriadas para o mercado cultural e muito bem direcionadas ao público-alvo que deseja atingir. Agora, depende do mercado norte-americano saber se esse rapaz é descartável ou não. Se não, vai bombar no mundo. E precisa disso logo. Já está com trinta anos. Leia-se nas entrelinhas da entrevista da Época: o produto parece bem consciente que tem um fabricante por trás. Gosto da revista. Mesmo nas entrevistas pagas, vc percebe a diferença e consegue ler as entrelinhas sem se esforçar demais.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Apagou a luz, de Maria Helena Balen
Apagou a luz.
O filme começou.
E a minha mão?
Por que não pegas a minha mão?
Tentáculos soltos,
inconformados,
frios.
O filme começou.
E a minha mão?
Por que não pegas a minha mão?
Tentáculos soltos,
inconformados,
frios.
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